terça-feira, 9 de março de 2010

Na tribuna da Câmara, hoje, durante o pequeno expediente, o deputado Capitão Assunção afirmou que o Governo preparou armadilhas contra a PEC 300


Na tribuna da Câmara, hoje, durante o pequeno expediente, o deputado Capitão Assunção afirmou que o Governo preparou armadilhas para inviabilizar a votação dos destaques a PEC 300. Além disso, ele comentou a declaração feita pelo Líder do Governo, Cândido Vaccarezza, ao Jornal Folha de São Paulo, em que diz que se a PEC 300 não se adequar a forma do Governo, vai ser arquivada. Entretanto, segundo o Capitão Assunção não é isso que ficou acordado no Colégio de Líderes. O deputado ainda deixou claro que não vai desistir dessa batalha. Confira o discurso na íntegra!
Para a sessão de terça-feira (9), está prevista a votação dos destaques à PEC 446/09, do Senado, que remete a uma lei federal a criação de um piso salarial para os policiais e bombeiros. O texto principal aprovado estabelece também um piso provisório enquanto a lei não for publicada.Destaque é um Mecanismo pelo qual os deputados podem retirar (destacar) parte da proposição a ser votada para ir a voto depois da aprovação do texto principal. A parte destacada (artigo, inciso, alínea) só volta a integrar a proposição se for aprovada nessa votação posterior. Nesse caso, os interessados em manter o trecho destacado é que devem obter o quorum necessário à sua reinclusão no texto. Podem requerê-lo 10% dos deputados (51) ou líderes que representem esse número. Nesse caso, é chamado destaque de bancada.A Câmara deve analisar quatro destaques do PT. Dois deles retiram, do texto, a parte que prevê a complementação do piso pelo governo federal. Outros dois pedem a exclusão do piso provisório de R$ 3,5 mil e R$ 7 mil, para a menor graduação e o menor posto de oficial, respectivamente. Para manter esses dispositivos, serão necessários os votos favoráveis de 308 deputados.Há divergências quanto à constitucionalidade da redação aprovada em Plenário, pois ela estabelece um piso provisório a ser pago pelos estados até que a lei discipline o piso com recursos de tributos federais. O problema, segundo os críticos desse dispositivo, é que ele poderia ferir a autonomia constitucional dos estados. Já os defensores da proposta alegam a necessidade de corrigir as distorções salariais da categoria.O governo quer discutir mais o uso de dinheiro da União para pagar os salários de corporações policiais sob o comando dos estados.

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