terça-feira, 23 de março de 2010

Assembleia Geral Unificada dos Trabalhadores de Segurança Pública

A luta por dignidade salarial e reconhecimento profissional continua. O movimento agora também conta com o apoio dos policiais civis e agentes penitenciários. Deputados que fazem parte da Frente Parlamentar em

Defesa dos Bombeiros Policiais Militares (Fremil) junto com
representantes de Associações de trabalhadores de segurança pública
participaram hoje da Primeira Assembléia Geral Unificada dos
trabalhadores de segurança pública. A PEC 300 (Proposta de Emenda
Constitucional 300/08) foi o assunto debatido no encontro.

A Fremil sugeriu que fosse eleita uma comissão nacional composta de
presidente, vice presidente e dois secretários para coordenar os
trabalhos. Depois de horas de debate os policiais e bombeiros decidiram
que o melhor seria que a direção nacional continue sob responsabilidade
da Frente Parlamentar.

Na Assembléia ainda ficou estabelecido uma campanha estadual de solicitação de R$1,00 (um real) de cada
trabalhador de segurança pública com o objetivo de formar um Fundo para
subsidiar os custos com passagens, alimentação e hospedagem para
reuniões e mobilizações. A gestão e arrecadação ficam por conta de cada
Estado; com recursos desse fundo também serão iniciadas campanhas
publicitárias denunciando as manobras do Governo para impedir a votação
da PEC 300. A determinação é para usar “palavras fortes” na divulgação.

Além disso, na Assembléia foi aprovado que as lideranças devem procurar os
deputados de seus respectivos Estados para pedir a eles que assinem um
requerimento, pedindo a inclusão da PEC 300 na ordem do dia antes das
eleições, ou que se declarem em obstrução individual, ou seja, não votam
nenhuma matéria até que a PEC 300 seja colocada em pauta. Segundo o
deputado Paes de Lira tudo está dentro da legalidade e do regimento da
Casa. “Estamos pedindo a retomada da normalidade. Estamos tomando uma
medida regimental contra uma atitude anti-regimental”, afirmou o
parlamentar.

Consta também na ata da reunião uma mobilização nacional em Brasília no dia seis do próximo mês. E ainda, se até 20 de
março a PEC 300 não for colocada em pauta, uma "mobilização nacional"
está programada para o dia 23 de março.

As ações já começaram a ser colocadas em pratica. Alguns parlamentares assinaram o documento
durante a Assembléia. Amanhã, policiais, bombeiros e agentes
penitenciários devem percorrer os gabinetes para garantir a assinatura
dos outros deputados.

O sentimento de indignação dos Policiais e Bombeiros, com o a decisão do colégio de líderes, em suspender a votação da PEC pode deflagrar uma paralisação nacional dos agentes de segurança. A ONG – Abolição Militar, solicitou dos mandatos dos deputados federais Major Fabio (DEN-PB) Capitão Assunção (PSB-ES) e do Coronel Paes de Lira (PTC-SP), copia da relação dos 200 deputados federai que suspende a votação das PEC’s, e em especial a PEC 300. Para que possa divulgar os nomes daqueles que são contra os trabalhadores e trabalhadoras da segurança publica.

Sd/PM Silvano Morais

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