sábado, 9 de janeiro de 2010

Matar ainda é crime na Paraíba?


A Paraíba hoje vive um clima de terror do ponto de vista da Segurança Publica, só as estatística, entre as três principais cidade do estado (Patos,Campina Grande e João Pessoa), leva a números assombrosos de homicídios, passando dos 500 homicídios entre essas três cidades, imagine quando computar os 223 municípios. Ais nos perguntam, e as vitimas? De assalto ou estupro? Os que ficaram órfãos? o sofrimento não termina quando o ladrão ou homicida vai embora . A imagem do revolver apontando, as feições e ameaças do bandido, os gestos violentos e o inevitável sentimento de humilhação podem permanecer na memória por algum tempo. E o trauma da violência, seus sintomas são psíquicos e até físicos. Ansiedade, dificuldade para dormir são os mais leves, quando a atitude dos bandidos descamba para a barbárie, são comuns reações como taquicardia, suor, insônia, pesadelos recorrentes e medo, muito medo de sair às ruas. Com o trauma, a pessoa foge do convívio social e prejudica sua rotina de vida, leva tempo para a cura. Ansiedade após o trauma é natural, mesmo que o individuo sofra apenas um ou dois minutos de ameaça. A pessoa precisa ser confortada, a solidão só piora a situação, por mais que supere o problema, a lembrança sempre causará desconforto. A eficácia da ajuda médica depende muito do próprio incidente. Nos casos mais graves é necessária uma combinação de terapia e medicamentos. Quando a vitima é uma criança, o cuidado dos pais assume importância ainda maior, o trauma pode acabar despertando o que a psicanálise chama de angustia primitivas. É um sentimento avassalador, dependendo da constituição psíquica da criança, provoca também dificuldade de aprendizado, concentração, sono e vários distúrbios. Tudo isso relatado aqui é o ponto de vista das vitimas, mas e o policial militar que convive com isso todos os dias ou presenciando através de sua função, o que já lhe causa certo trauma ou quando somos também vitimas dessa violência, como muitos PM já foram, nas portas dos correios, de bancos, ou em chamados pela própria sociedade. Aquele que gerencia nosso país e nosso estado tem a obrigação de dar uma resposta satisfatória à sociedade, e mostra aos bandidos que matar ainda é crime, o que não pode acontecer ou permanecer é esse estado inerte de combate a violência e ate o presente momento ninguém é preso, e quando há um flagrante é muito pouco diante do genocídio. Temos de gritar, por uma solução nós policiais por condições de trabalho digna, respeito a jornada de trabalho, estrutura, e pela equiparação salarial.

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